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Evento do MCT aborda duas realidades diferentes no Brasil: secas e água em abundância
Publicado em: 08/07/2009,00:00
Evento do MCT aborda duas realidades diferentes no Brasil: secas e água em abundância Institutos focam no desenvolvimento sustentável em favor da vida Terras Secas e Terras Inundadas: Os Desafios de Encontrar o Melhor de Qualquer Bioma. Esse foi o tema das duas palestras ocorridas na manhã desta quarta-feira (8 de julho) no auditório Renato Archer, no Ministério da Ciência e Tecnologia, em Brasília. Os diretores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e do Instituto Nacional do Semiárido (INSA) discursaram a respeito das respectivas instituições às quais integram. O encontro concluiu os trabalhos do grupo de discussões Bio e Sociodiversidade do programa Conhecimento Para Todos, promovido todas as quartas-feiras pelo MCT, através do recurso de vídeoconferência. A transmissão no LNCC é feita na sala de reuniões da diretoria. Todos do Laboratório estão convidados a participar. Ana Rita Pereira Alves, diretora do IDSM, deu início ao encontro. Ela apresentou atuações do Instituto em duas reservas estaduais do Amazonas que, juntas, atingem quase o território da Áustria: Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM) e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDSA). Uma diferença marcante do IDSM é o modelo de integração entre os conhecimentos tradicional e científico, unindo pesquisadores e moradores da localidade, com o objetivo de preservar a qualidade de vida na região, tanto das pessoas como do meio ambiente. A cada dois meses o IDSM realiza reuniões com lideres das comunidades para traçar planos e analisar as medidas implementadas. Com sede em Tefé, no Amazonas, o IDSM conta com 16 bases de campo flutuantes e uma em terra firme. Uma questão que precisa ser revista é o número de doutores: quatro. Ana Rita Pereira defende um aumento dos pesquisadores com essa titulação como forma de garantir a evolução da qualidade dos trabalhos. Tal medida é importante não só para a Amazônia, mas também para toda a extensão brasileira. Segundo a diretora, o país como um todo deve fazer parte do desenvolvimento sustentável da região, dado a posição estratégica. 12% da população nacional estão na floresta Amazônica, que engloba 60% do Brasil. Após as explicações sobre o IDSM, Roberto Germano Costa entrou em cena para apresentar os trabalhos do INSA, Instituto do qual é diretor. Para ele, uma missão importante é mudar a ótica de que o Semiárido é necessariamente avesso ao desenvolvimento. A má utilização dos recursos naturais da localidade, que atinge dez estados, prejudica a qualidade de vida. Para evitar isso e mudar o atual quadro, o INSA criado em 2004, mas com seu planejamento estratégico efetuado somente em 2007, assumiu metas que almejam construir um sistema produtivo no Semiárido. De acordo com Germano Costa, o Instituto pretende ser o principal centro de pensamento do Semiárido. Entre os planos futuros estão as criações: do fórum Futuro do Semiárido Brasileiro, do Museu Vivo do Semiárido Brasileiro e do Observatório do Semiárido. Devido à 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência, que acontece entre os dias 12 e 17de julho em Manaus-AM, o programa Conhecimento Para Todos volta dia 22 de julho. A próxima palestra será: Ciência e Tecnologia Aplicada ao Desenvolvimento Produtivo. Representantes de três instituições serão os palestrantes: Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE) e Centro de Tecnologia Mineral (CETEM). Assessoria de Comunicação LNCC Laboratório Nacional de Computação Científica 24 2233 6039 imprensa@lncc.br